quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Windows x Linux - Vantagens e desvantagens

As principais diferenças entre linux e windows são as seguintes:

- O Windows é pago, já o Linux é free.
- O Linux é um sistema aberto, onde se pode conhecer todo o código fonte e se tiver capacidade, editá-lo.
- O Windowm é fechado, só o Tio Bill e meia dúzia de pessoas tem acesso a todo código fonte.
- A maioria dos softs que rodam no Windows são pagos.
- 95% dos softs para Linux são free.
- O Windows é mais disseminado.
- O Linux está aumentando seu percentual de uso, mas ainda é bem distante do Windows.
- O Windows é mais simples de instalar e operar.
- O Linux exige mais conhecimento, se bem que a instalação do Kurumim é muito simples, mas se pode ter dificuldades em configurar alguns drivers de hardware.
- O presente é Windows, futuro talvez seja Linux.
- A migração do Windows para o Linux exige tempo, estudo e pode ocorrer perda de alguns dados. Esse é um dos fatores que prendem milhões de usuários ao Windows.
- Além de ter releases grátis (existem algumas que visam o usuário comum de um pc que acessa internet para diversão, algumas visam pcs de baixo desempenho, algumas releases são otimizadas para empresas e por isso são pagas, existem inúmeras releases com inúmeros público alvo), algumas releases do Linux são bem parecidas com o Windows em relação a interface gráfica, o Ubuntu e Mandriva são os que mais agradam nesse fator, por serem fáceis de instalar e usam o Gnome para gerenciar a área de trabalho.
- Na questão segurança, o linux ganha do windows pois não é visado por hackers nem crackers e etc.
- Já o windows por ser usado por muitos é bem visado.
- A única coisa em que o linux perde é na questao de softwares produzidos para ele.
- Algumas empresas ja fazem versões para windows, Mac e Linux,mas algumas ainda estão presas as DLLs e recursos "monopolistas" do windows e deixam outros sistemas carentes de suas produções.
- Dependendo das necessidades, o Linux pode perfeitamente substituir o windows sem maiores problemas
- Porém não sei se o Linux já esta preparado para ser usado em empresas de grande escala, mas para internautas que só usam a internet para diversão e para alguns programadores.
- O Linux é tão bom quanto o windows,sem sombra de dúvida.

Para obter mais informações, recomendo os links abaixo:

http://www.infowester.com/col281105.php

http://www.infowester.com/linux.php

Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081127030938AAxBN4V

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Distribuições mais utilizadas no mundo

Qualquer pessoa ou empresa com tempo e conhecimentos suficientes pode desenvolver uma distribuição Linux ‘diferente’. O mais comum é usar uma distribuição já existente como ponto de partida, e nela incluir novos recursos. A idéia básica no mundo do software livre e não reinventar a roda, respeitando, porém, os trabalhos anteriores. Essa metodologia tem garantido melhorias significativas no sistema operacional e rapidez em seu desenvolvimento.
A distribuição Linux mais antiga e ainda ativa é o Slackware, com mais de 14 anos. Dentre as distribuições cadastradas no DistroWatch a grande maioria deriva do Debian (129) ou do KNOPPIX (50). Vale ressaltar que as distribuições baseadas nessa última também são indiretamente derivadas do Debian. Em seguida temos as distribuições derivadas do Fedora (63), do Slackware (28) e do Mandriva (14). Até o Kurumin já entrou na lista, com cinco derivações.

Segue uma lista com as distribuições mais usadas na comunidade Linux, algumas inclusive, em versões Live CD, ou seja, aquelas que podem ser executadas diretamente do disco, sem a necessidade de instalação.
  • Ubuntu: Em pouco mais de um ano, o Ubuntu se tornou uma das distribuições Linux mais populares. Ele é baseado no Debian Sid (a eterna versão "instável"), incorporando melhorias e correções, de forma a proporcionar um sistema bastante estável e fácil de usar. O Ubuntu utiliza o Gnome como interface padrão, mas é possível instalar os pacotes do KDE através do metapacote "kubuntu-desktop", que pode ser instalado através do Synaptic (o gerenciador de pacotes padrão) ou através do apt-get.
  • Red Hat: Desde o início, a Red Hat é uma das principais distribuições e que influenciou um grande número de outros sabores do Linux. Criadora do RPM, o gerenciador de pacotes mais usado atualmente no Linux, a Red Hat atualmente têm uma distribuição mais voltada para o mercado de servidores. Mas isso não quer dizer que ela não seja boa também para uso doméstico. Você encontra nela uma facilidade de manuseio, pacotes atualizados, entre outros.
  • Slackware: Podemos dizer que o Slackware é uma das mais famosas distribuições. O seu criador segue uma filosofia bem rígida: mantê-la o mais parecido com o UNIX possível. As prioridades da distribuição são: estabilidade e simplicidade, e é isso que a torna uma das mais populares. Possui uma interface de instalação bem amigável, além de uma série de scripts que ajudam na instalação e desinstalação de pacotes, o que a torna uma alternativa tanto para usuários iniciantes como os já experientes.
  • Debian: O Debian GNU/Linux é uma distribuição que segue toda filosofia do projeto GNU, oficialmente contendo apenas pacotes com programas de código-fonte livre, feito por voluntários espalhados pelo mundo, e sem fins lucrativos. Apesar de atualmente ser usado com o kernel Linux, ele se intitula como um sistema operacional que pode usar outros kernels como o Hurd. O Debian conta com mais de 3.950 pacotes, que facilitam e muito a instalação e gerenciamento de programas no sistema. Além do mais, ele é o pai do apt, a ferramenta de atualização de pacotes automática, feita pela internet. Mas há quem diga que o Debian ainda tem muito que melhorar, como a simplificação do processo de instalação.
  • Conectiva: A brasileira Conectiva criou a primeira distribuição nacional do software,  o Conectiva Linux, baseado no Red Hat. Apesar de ter tomado um rumo diferente, sua distribuição ainda se baseia nos conceitos básicos da americana. Mas muita coisa boa foi feita para melhorar a distribuição, como a criação do apt (ferramenta de atualização de pacotes) para pacotes RPM, o GNU Parted (particionador), entre outras coisas. O objetivo da distribuição é tornar fáceis as coisas para os usuários novos, sem comprometer muito o andamento do sistema.
  • SuSE: A SuSE, que hoje pertence à Novell, é uma das maiores influências do Linux no mundo, junto com a Red Hat. No início, a SuSE baseava sua distribuição no Slackware, mas logo depois tomou rumo diferente, começando a implementar os pacotes com o RPM, e fazendo mudanças na forma de organização do sistema. Criaram também uma ferramenta de configuração do sistema chamada YaST, que facilita mexer nas configurações da Distribuição.
  • Fedora: O Fedora Linux é a distribuição de desenvolvimento aberto patrocinada pela RedHat e pela comunidade. Surgida em 2002 e baseada em versão da antiga linha de produtos RedHat Linux, ela só tem suporte da comunidade, e tem como prioridade o uso do computador como estação de trabalho. Além de contar com uma ampla gama de ferramentas de escritório, possui funções de servidor e aplicativos para produtividade e desenvolvimento de softwares.
  • Kurumin: Uma distribuição baseada em Debian que roda diretamente a partir do CD (Live CD), o Kurumin é ideal para quem deseja testar uma distribuição Linux. Caso goste, pode ser instalada diretamente no disco rígido. Suporta boa quantidade de hardwares disponíveis. A versão instalada possui suporte a maioria dos winmodens mais encontrados no Brasil.
  • Mandriva: Fusão do Mandrake com a brasileira Conectiva, a companhia mudou seu nome para Mandriva e lançou esta distribuição primordialmente para desktops. Tem uma ótima suíte de administração do sistema (DrakConf), excelente implementação da edição para 64-bits e extenso suporte à internacionalização. Adotou o modelo de desenvolvimento aberto muito antes de outras distribuições populares, com intensivos testes nas fases beta e freqüentes lançamentos estáveis. Ultimamente, tem desenvolvido diversos Live CDs instaláveis e lançou o Mandriva Flash - um sistema Mandriva Linux completo em um dispositivo Flash USB bootável.
  • KNOPPIX: Live CD baseado no Debian, o KNOPPIX pode ser usado para recuperar arquivos e dados do HD, para demonstrar as possibilidades do Linux a novos usuários, para testar compatibilidade do sistema operacional com o hardware em computadores (laptops e desktops) antes da compra, para conectá-lo em internet cafés ou usá-lo como um sistema Linux pronto para as tarefas do dia a dia.
  • Yellow Dog Linux (Para Mac): Sistema operacional ideal para escritórios, estações e servidores. Desenvolvido especialmente para usuários da Apple, o Yellow Dog é baseado no Fedora Core.

Definição de Software livre.

      Software Livre, ou Free Software, conforme a definição de software livre criada pela Free Software Foundation, é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte.

      Software Livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, quando utilizado em combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD), garante os direitos autorais do programador/organização. O segundo caso acontece quando o autor do software renuncia à propriedade do programa (e todos os direitos associados) e este se torna bem comum.


FONTE: Richard Stallman <http://br-linux.org/faq-softwarelivre/>